Prozac & Eno.

Decepção, asco, tristeza, ânsia de vômito, azia, má digestão... haja Prozac e Sal de Fruta Eno (sabor laranja) pra agüentar a volta dos Mutantes, que mais uma vez, vão importunar nossos ouvidos e as mídias de TV e rádio - claro que usarei o controle remoto e o botão do dial!
Essa coisa de nostalgia, de resgatar velhos sucessos (?) por meio de fórmulas abstratas, sem conteúdo, totalmente por fora, misto de sensacionalismo e oportunismo, isso me dá nojo. É uma sensação péssima, a mesma quando ouço alguém escutando Stones, Creedance, Led, Iron, Deep Purple (...). Chego ao ponto de preferir escutar “creu no nível 5” e a agüentar o Lula no terceiro mandato. Não da mais, chega! Estão dando uma de Itamar Franco quando ressuscitou o Fusca. Não entendo a razão de perder tempo e dinheiro com esses anciãos pseudo-psicodélicos que de mutantes não tem nada. Há tanta coisa boa no underground para ocupar esse espaço, há tanta banda nova (The Strokes, King’s of Leon, Arcade Fire, The Killers, Nada Surf, The Editors, ... vai longe ) para substituir esses dinossauros! Meu Deus, por quê???!!! Porque insistem nisso???
O ditado diz que “gosto cada um tem o seu”, mas, Mutantes de volta é de mais... ou melhor, de menos! Sei que muitos pop’s de plantão vão delirar com essa nuvem passageira e pior, aquela modinha hippie da década de 60 vai tentar pegar carona de novo e nesse caso, prefiro topar com um EMO sensível, com cabelo lambido na testa, escutando emo-core, do que um hippie vagabundo filosofando sobre música, vida, natureza, boto-rosa. Duro heim?! Onde vamos parar?
O negócio mesmo é andar meio desligado dos Mutantes, senão, bom para o Seo Nélson, da Farmácia FarmaGeral. (Aliás, precisando: Fone: 17.3521.2220 entregas 24h em menos de 18 minutos)